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O que é due diligence e para que serve?

Saber o que é due diligence e aplicar os seus princípios básicos é uma das ferramentas mais valiosas na gestão empresarial do século XXI. Apesar de ser um dos métodos de análise de procedimentos técnicos e filosóficos de muitas empresas, poucas pessoas sabem o que realmente é. A metodologia de uma due diligence é atualmente considerada um dos conceitos centrais na gestão empresarial e de negócios. A aplicação dos seus princípios permite-nos analisar e gerir os processos técnicos, financeiros e jurídicos de acordo com as boas práticas e os princípios do negócio justo.


A due diligence pode ser definida como o conjunto de processos de investigação anteriores à assinatura de um acordo técnico, comercial ou legal. De acordo com os princípios legais, todas as partes envolvidas num contrato têm o pleno direito de investigar os elementos inerentes às partes contratantes. 


Neste sentido, as empresas aplicam as devidas diligências como parte das suas práticas quotidianas com os seus parceiros, clientes e colaboradores. Este trabalho de investigação garante a transparência dos acordos e assegura que as partes cumpram com os preceitos estabelecidos nos contratos.


A due diligence é aplicada em muitas áreas em todos os sectores da sociedade actual. Empresas e particulares aplicam-na do ponto de vista técnico, jurídico e económico.

Vamos analisar mais de perto o que é due diligence e as diferentes aplicações do conceito nos negócios de hoje. Além disso, aprenderemos um pouco mais sobre como isso difere das auditorias e como fazer uma due diligence de forma eficiente.

Tipos de due diligence

Para compreender mais eficazmente o que é due diligence, precisamos de analisar a sua aplicação dentro do ambiente empresarial moderno. Estes processos de investigação são aplicados entre aqueles envolvidos em parcerias presentes ou futuras. 


Estes processos são normalmente utilizados e permitem às empresas, bem como aos indivíduos, protegerem-se, tomarem precauções ou rejeitarem certos acordos. 


Através da due diligence, as empresas são capazes de aumentar os seus conhecimentos sobre prospectos, clientes e potenciais parceiros. Além disso, as empresas podem verificar a solvência legal, financeira, técnica e ética das empresas ou indivíduos com os quais vão celebrar acordos. 


A informação pública está agora amplamente disponível, o que tornou possível acelerar estes processos exponencialmente. Como resultado, empresas e indivíduos podem conduzir processos de due diligence sem violar a proteção de dados e em uma fração do tempo.


Existem diferentes tipos de due diligence com aplicações nos campos financeiro, técnico, legal e comercial. Estes são os tipos de due diligence mais comuns nos dias de hoje:

Due diligence financeira

Para entender o que é due diligence financeira, devemos nos colocar dentro dos elementos inerentes a uma parceria corporativa. Para isso, as empresas realizam uma análise da solvência, liquidez, situação patrimonial ou fiscal de uma empresa ou indivíduo.

Esta análise pode determinar o valor de uma empresa ou de uma propriedade digital que é objecto de uma aquisição. Também fornece uma visão sobre a estabilidade financeira de um futuro parceiro de negócios.

No entanto, este processo aplica-se igualmente a clientes, potenciais funcionários, fornecedores e prestadores de serviços. Na sua implementação, muitas empresas utilizam empresas especializadas na valorização de negócios físicos e/ou digitais, como a Trustiu.

Estas empresas externas fazem uma análise da situação fiscal, comercial, contabilística e financeira das outras partes envolvidas. Relativamente a isto, as empresas analisam as posições laborais, fiscais e contratuais passadas, presentes e futuras.


Estas análises são traduzidas em relatórios que podem gerar estratégias e tomadas de decisão. Em muitos casos, este processo pode salvar incidentes futuros que podem ser dispendiosos para a empresa. A due diligence é um dos estudos mais utilizados no mundo empresarial, bancário e no mercado de ações.

Due diligence imobiliária


Num negócio imobiliário, as empresas ou indivíduos que vendem, arrendam ou negociam um imóvel querem conhecer a posição financeira e legal da parte contratante.

Por outro lado, os avaliadores analisam as condições físicas, financeiras, legais e urbanas de um imóvel. Além disso, estudam os encargos económicos, os processos legais, o valor futuro do imóvel ou as mudanças urbanas planejadas.

Além disso, as empresas imobiliárias analisam regularmente a situação financeira e jurídica dos compradores e inquilinos de imóveis.

Reduzir o risco e optimizar a tomada de decisões é um dos principais objectivos da due diligence imobiliária. De acordo com os principais especialistas imobiliários, a devida diligência é a base para o crescimento e a confiança no setor.

Due Diligence Técnica

A investigação das variáveis técnicas é uma das mais importantes análises dentro dos setores industriais e tecnológicos. Na indústria, as partes interessadas precisam de analisar a posição técnica de um potencial fornecedor ou parceiro.

A quantificação da capacidade técnica, tecnológica ou industrial, assim como a disponibilidade de recursos e know-how, é essencial. Estes estudos permitem determinar o alcance das partes em relação a um determinado processo técnico.

A due diligence técnica é a base da tomada de decisões nos sectores técnico, industrial e tecnológico. A compreensão do alcance das capacidades de um potencial parceiro, fornecedor ou prestador de serviços pode levar a diferentes decisões e estratégias de menor risco.

O que é a due diligence técnica: exemplos

Estes são os casos mais frequentemente utilizados de uma due diligence técnica:


  • Bens de produção
  • Segurança industrial
  • Riscos químicos, mecânicos e de processo
  • Tecnologia, TI e cibersegurança
  • Eco-ambiental
  • Trabalho
  • Estructural
  • Urbanismo e ordenamento do território
  • Bens de construção
  • Higiene fitossanitária e biosegurança
  • Perspectivas de crescimento
  • Segurança digital e protecção da informação

Em alguns contratos e negócios mais especializados, as partes envolvidas requerem processos de pesquisa mais profundos. Estes estudos, realizados por empresas especializadas no sector, permitem a criação de maiores ferramentas no processo de tomada de decisão.

Due Diligence Jurídica



Em alguns casos, conhecer a posição legal de um terceiro é essencial para determinar a viabilidade de um acordo. É por isso que as análises da situação fiscal e legal de uma empresa ou de um indivíduo são realizadas com antecedência.

Conhecer os riscos inerentes a uma negociação ou relação contratual pode ser a chave para os processos de tomada de decisão. Tais pré-estudos são muito frequentemente aplicados no negócio de aquisição de propriedade física ou digital.

Este tipo de estudo determina a existência de reclamações, penhoras, penalidades ou procedimentos públicos, como expropriação ou rezoneamento. No campo digital, investiga disputas legais relacionadas com violações da propriedade intelectual, proteção de dados ou violações de acordos comerciais.

Os estudos de due diligence jurídica mais frequentes são:

  • Administrativo
  • Trabalho
  • Contractual
  • Eco-ambiental
  • Patentes, licenças e registros de marcas
  • Solvência, dívidas ou activos
  • Litígios abertos e fechados em matéria penal, civil, comercial, familiar, laboral e ambiental.

Due Diligence de Negócios Online 


Se pretende adquirir um bem digital, deve fazer a sua própria investigação antes de adquirir o novo bem. 


Há muitos jornais e blogues na Internet a falar sobre o que é a due diligence, como fizemos, mas não é fácil encontrar fontes que lhe ensinem a fazer a sua própria diligência de negócio online. 


Quando está a adquirir um novo negócio, está a correr muitos riscos. É por isso que é tão importante fazer a sua pesquisa para estar seguro sobre o investimento. Uma compreensão da empresa e do seu plano de negócios, visão e estratégia para os próximos anos e Uma revisão minuciosa de todas as operações comerciais, produtos e serviços ajudá-lo-ão a tomar uma boa decisão.


Na Trustiu, como Marketplace, antes de listar qualquer propriedade digital, fazemos a nossa due diligence para assegurar que todos os bens listados na nossa plataforma satisfazem os nossos requisitos e são lucrativos. Isto não implica que não faça a sua pesquisa. Em breve, discutiremos como fazer uma due diligence do comércio electrónico e uma due diligence do canal youtube.


Diferenças entre due diligence e a auditoria


Os conceitos de due diligence e auditoria são muitas vezes confundidos e tomados como um só. Embora ambos os processos envolvam a análise de empresas ou indivíduos, eles diferem na sua aplicação, designio e procedimentos.

Geralmente, uma auditoria é uma análise puramente quantitativa do cumprimento de uma norma, regulamento ou procedimento. É mais frequentemente aplicado no ambiente industrial, jurídico, financeiro, laboral ou contabilístico, com base em processos e legislação já determinados.

As auditorias determinam o grau de cumprimento de regras, leis ou procedimentos. 

Estes relatórios finais determinam a posição absoluta e quantitativa do sujeito da pesquisa sem considerar variáveis qualitativas e/ou futuras.

A due diligence utiliza uma combinação de parâmetros qualitativos e quantitativos. Desta forma, cria projeções e recomendações futuras baseadas em acontecimentos históricos e atuais.  

Auditoria e a due diligence complementam-se como base para o processo de tomada de decisão em empresas e negócios digitais. 

Como fazer uma due diligence?


A adoção de diferentes métodos de análise de diligênica permite resultados mais eficazes nos resultados dos negócios de hoje. A padronização dos processos de due diligence pode ser listada passo a passo da seguinte forma:

1. Planeamento 

O planeamento é o processo mais importante em qualquer processo de pesquisa, incluindo a due diligence. Os principais elementos a ter em consideração incluem:


  • Tradição histórica e passado do tema de estudo
  • Recolha de informação actual 
  • Análise e classificação das fontes de informação
  • Estabelecer os objetivos do estudo
  • Definindo o objetivo, missão e visão da pesquisa

2. Recolha de informação pública

Hoje, aceder a informações financeiras, legais e técnicas sobre qualquer empresa ou indivíduo é muito mais fácil do que no passado. As empresas têm uma variedade de fontes de informação válidas que lhes permitem criar uma estrutura de pesquisa inicial. A recolha de informação é a base para o contraste, para complementar e verificar os dados.

3. Recolha de informação privada

Fornecer informação aos investigadores é agora uma parte comum dos negócios. Os processos de pesquisa estão se a tornar cada vez mais comuns e são vistos como parte do processo de tomada de decisão.

A informação privada e pública complementam-se e contrastam-se para criar um perfil, completar informações ou criar pontos de conflito. 

4. Revisão e fornecimento de informações

Quando os processos de pesquisa são realizados por empresas externas, cada informação é minuciosamente verificada para apoiar a sua validação. A informação pública e privada também é disponibilizada ao cliente.

5. Relatório de conclusões e recomendações

Os analistas realizam vários testes e análises qualitativas e quantitativas para criar conclusões a serem levadas em consideração pelas partes interessadas.

Os pesquisadores geram recomendações sobre a relevância e o grau de risco do negócio. Eles criam sugestões de estratégias e ações a serem tomadas para reduzir esses riscos. As empresas especializadas em due diligence são as melhores aliadas para garantir a transparência e a adequação das empresas em todos os sectores. 

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